terça-feira, dezembro 23, 2008

Recapitulando [sim, mais uma vez]

Entre erros e acertos, vitórias e fracassos, terminei o ano. Estou vivo.
O ano foi tenso para mim, e para o mundo também. A pior crise que o mundo já viu. Sim, pior que a de 29.
Me senti muitas vezes o próprio Buk, vagando horas e horas pelas ruas com um saco de pão se seco na mochila, sem grana para o ônibus. E nada de trampo. Quem em sã consciência contrataria um filósofo?
Era eu, a rua, o sol na moringa e minha cabeça voltada para poemas e letras, e teorias.
Escolhi meu caminho. Escolhi qual rumo seguir. Não sabia que seria tão ruim assim, como está sendo, mas estou me preparando. Cada dia de cada vez. [sim, um clichê.]
Parafraseando Fante, 2008 foi um ano ruim.
Mas esse ano foi um ano de mudanças... Gabeira perdeu no Rio, o que foi uma bosta, mas o Obama botou pra fuder nos EUA. Passei a confiar mais no meu país [Deus... eu disse isso?], e perdi um pouco da confiança que tenho em mim. Preciso estudar ainda mais, para recuperá-la.
Apanhar do PT me abriu os olhos para algumas coisas, assim como não lecionar. E participar do esquema eleitoral do C.A na faculdade foi algo bom.
Só quero que não se esqueçam de tudo o que foi feito durante esse ano. Das promessas vazias do presidente [a crise não nos afetará], das promessas cafajestes dos prefeitos, e essas carambolas todas.
Um bom fim de ano e um bom natal.
Até um outro dia.

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Quando a imagem no espelho acaba de mudar

É complicado. Criamos uma imagem de nós mesmos. Quando nos olhamos no espelho precisamos de alguma imagem que remeta ao reflexo que ele mostra. Esta imagem se revela com os nomes que damos a nós mesmos. Fulano é engenheiro, Cicrano é advogado, Beltrano é médico. E por ai vai.
Eu não fujo a regra que eu mesmo inventei. Eu me olho no espelho e vejo um filósofo. Via um bom filósofo. E aqui, não há ego. Tanto não há, que assumo meu erro. De verdade, sem ironia desta vez.
Fiz a prova do Estado para saber qual seria minha colocação para a atribuição de aulas em 2009. Acabei de conferir o gabarito. De 25 questões, acertei somente 13 questões.
13 de 25.
Ridículo. Eu esperava muito mais de mim mesmo. Absurdamente mais.
Agora tenho que encarar o fato de que não sou o filósofo que acredito ser. Pelo contrário. Sou um filósofo mediano, desses que eu vivo criticando, gozando.
Seis anos após iniciar o curso de filosofia, eu admito. Fracassei.
Não tenho emprego na área, não adquiri o conhecimento que deveria.
Meu mais sincero pedido de desculpas a todas as pessoas que acreditaram em mim nesses anos todos. A todos aqueles que acreditaram que eu era bom naquilo que eu fazia.
Até aqui, foi em vão.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Raffa against MTV - b part!

Sou uma pessoa de hábitos estranhos, como o resto de nós. Mais do que ler Wittgenstein, ou mesmo Nietzsche, as vezes prefiro o sacana do Karl, quem sabe até Kant. Ao invés de ouvir Pearl Jam, as vezes prefiro escutar um pagode bem nojento e pegajoso.
Porque?
Porque assim consigo ficar com raiva e então meu cérebro entra em erupção. É ai que as coisas começam a ficar engraçadas. Quando sou provocado. Quando ninguém me provoca, eu mesmo o faço. Mais ou menos o leão que se debate na jaula, parafraseando Nietzsche.
É por isso que sigo assistindo MTV. Gosto de uns trecos lá. Hermes e Renato, 15 minutos. Descobri umas bandas legais que fogem do meu gosto musical, como Jonas Brothers por exemplos.
Mas na terça feira vi um programa desses. Conseguia ser pior do que conversar com um indie. O programa era sobre o aniversário de dezesseis anos de uma garota dos Estados Unidos. Ela diz que somente algumas poucas pessoas vão a sua festa, pois nem todos estão a sua altura. Faz escarcéu com o pai por querer um mercedes de aniversário e o pai se negar. Diz que as amigas a invejam por ela ser muito linda. Diz ainda que os amigos também a invejam por ela ter dinheiro e poder dar uma festa como a dela. Ela liga a festa a sua imortalidade dentro do colégio. Enfim... ela fala e acontece e no final ganha o carro de presente do pai e com isso ela afirma que tudo o mais é resto. Inclusive o namorado flertando com outra.
Moral da história? Não há moral. Pelo menos não a comumente aceita. É nessas horas que eu me felicito por ter cursado filosifa e ser um pé rapado...

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Nostalgia precoce?

Hoje é dia dez de Dezembro de 2008.
Tudo o que eu devia ter feito na faculdade eu fiz. Trabalhos, provas. A merda toda.
Estou aguardando para saber como me sai. Minhas notas e tudo o mais. Uma vez com tudo em ordem, eu deixo de ser um estudante de filosofia. Fico sendo apenas um filósofo desempregado.
Lembro de um filme, "Dragão: A História de Bruce Lee" [sim, eu adoro filmes de artes marciais!] onde sua futura mulher Linda pergunta o que ele espera sendo um filósofo [Bruce Lee era formado em filosofia além de ser uma máquina de bater].
Ele responde: "Vou filosofar sobre estar desempregado." Perfeito. O cara era um gênio.
E agora, comigo aguardando os resultados, eu me pego assim, nostalgico. Me lembrando do guri de dezessete anos que pela primeira vez pisou numa universidade, sem saber a bosta que era. O guri cheio de sonhos adolescentes em alta definição. [Porque "viver não faz falta quando o sonho é em alta definição" - Astromato, banda paulista.]
O grunge, o punk. Mudança de curso. Administração em Comércio Exterior, para filosofia. Alegrias, sorrisos, choro, frustrações, mais alegrias, rolamentos na grama, futebol viking, rolinho porrada, brigas, porres, confusão, ser espancado pelo PT, ajudar a fundar o C.A., participar da história do curso, passar um pouco de fome, mais sorrisos, mais alegrias, amigos que chegam, amigos que vão, ser monitor, um TCC que vale uma dissertação de mestrado, gritos animalescos, ver gente mijando de frente para quarenta garotas e garotos, discussões políticas, palestrar, ser um beat... e ainda um grunge. Tudo isso dentro das grades que nos cercam. Se for falar tudo o que houve do lado de fora dessas grades... nem rola.
E no saldo geral, ainda sou o mesmo grunge que se entope de ouvir Pearl Jam.
Ando meio sentimental, e como não me importo, torno a agradecer as todos os que me fizeram chegar onde estou, vendo os horizontes que enxergo.
E sim, eu te amo minha guria. Só você que tem a cura pro meu vicío de insistir em tudo o que eu ainda não vi. Quanto aos espelhos, deixa pra lá, cansei de ver um mundo doente. Hoje eu não quero chorar.
Vou pegar na sua mão e então nós vamos voar por ai.

sexta-feira, novembro 28, 2008

Macumba Profana

Revista Veja edição 2088. Uma matéria de duas páginas sobre Adorno, o filósofo crujistico.
Porra! Duas páginas sobre aquele velho rabugento! No meio da matéria o seu autor afirma que um dos defeitos de Adorno foi o que ele chamou de Macumba Profana: o marxismo.
Ai eu tive que rir.
Nem mesmo eu, reaça sacana de plantão me aguento com uma dessa. Chamar marxismo de Macumba Profana é foda demais. Não dá.
Eu abro a página da revista Mais Valia [www.maisvalia.org] e me deparo com uma revista que se propõe a "investigar, através de entrevistas e artigos teóricos, os fluxos de produção da mais-valia no interior do modo-de-produção capitalista atual". Repito. Não dá.
Eu poderia chamar a Veja de Mais Valia capitalista ou a Mais Valia de Veja marxista. Dá no mesmo. É tudo farinha podre do mesmo saco condenado.
Vivem me condenando por ser nietzscheano, mas quem além dele teve a audácia de se levantar contra todos os costumes e contra todo tipo de moral vigente, seja esquerda ou direita e tocar o puteiro?
A virada do século XIX para o século XX foi um Deus nos acuda, e em partes toda essa bagunça se deve ao prussiano bigodudo.
E que um dia essas porcarias todas percebam que melhor que defender ideologias ou posições políticas, é ter coragem para debatê-las, e abandoná-las quando necessário.
E pau no gato!

terça-feira, novembro 18, 2008

Tentando voltar ao comum após um período sem conseguir rir de mim mesmo

Mexi e remexi.
E pronto. Consegui fazer umas maracutaias que deixaram a recepção da antena lá em casa com uma imagem um pouco melhor. Só um pouquinho. Não faz sentido ficar muito tempo mexendo nisso. Gastar meu tempo para melhorar a imagem da tv é um absurdo por si.
Mas consegui. Minha mãe ficou mais feliz. Meu pai ficou mais feliz. Até minha cachorra, a Grampola ficou mais feliz. Pude perceber pelo seus latidos senis e o jeito como ela me suja ao pular com as duas patas em minhas camisetas limpas.
E depois de um tempo consegui sintonizar com alguma qualidade a MTV.
Só para perceber o quanto tempo eu tinha ficado out do mundo pop. Descobri que não conheço mais nenhuma banda que toca nas rádios ou que está fazendo sucesso com seus clipes. Descobri que não conheço quase nenhum Vj.
Aliás, confirmei que realmente sou um velho de 83 anos preso em um corpo distante dos trinta. Não consegui suportar ver nada daquilo. Nada.
Um dos programas era a Penélope na rua pedindo a opinião de adolescentes sobre temas que eles nem sonham existir para discutir. Tem-se uma idéia do que acontece... A filhota do Marcelo Nova corrigindo um moleque, dizendo que "mim" não conjuga verbo... Deus, não há limite para a degradação.
Envelheci. Fiquei velho. Rabugento. Não aguento mais o melodrama adolescente. Não suporto bagunça de estudantes em ônibus as onze e meia. Não quero nunca mais ouvir um(a) garoto(a) dizendo que o mundo acabou porque o namorado(a) não o(a) quer mais.
O diálogo sobre: festas/ficantes/fofocas/minha-mais-nova-melhor-amiga/meus-
pais-não-me-entendem/etc... me causa náuseas e vontade de enfiar uma boa e velha bicuda no cú de alguém.
E sim, já estou meio arrependido por ter gasto meu tempo com isso. Digo quase, porque ouvir o Gil Brother Away de Petrópolis fazendo receita de sopa marítima com o saquinho que o tubarão deixou na praia [muito obrigado tubarão, eu gosto muito de você], guimba de cigarro amarelo sem filtro, regado a vinho feito com o sangue que escorre do buraco que você faz com o dedo no sovaco do bode misturado com a baba do nariz do bode é reconfortante.
Away!

E para não perder o costume já perdido, dêem uma olhada nesse link, onde da para ver o perfil de todo mundo que concorreu em 2008 para prefeito bem como suas propostas de governo.
Vale pela raiva que vamos acumulando ao longo do tempo, ao perceber que nada foi feito.

http://www.estadao.com.br/nacional/eleicoes2008/euprometo/compara.php?ufx=SP&cid3=71072&ca1=1197&ca2=608&x=24&y=13

quinta-feira, novembro 13, 2008

Obrigado Jack & Familia & Amigos

É público e notório. Estou passando por uma bad.
Deixei de falar sobre política por um tempo, devido a um único motivo. Estou com problemas para me abstrair de meus problemas, que eu sei são banais, para realizar minhas inversões e inflexões. Simples assim. Eu tento fazer minhas analogias, minhas piadas reaças baratas, mas elas não saem como quero, então não posto. Sobra eu.
Sobra minha vontade de falar. Meu egocentrismo. Meu narcisismo. Eu, Caronte de mim mesmo.
Mas está passando...
Por isso, quero deixar registrado que agradeço a todas as pessoas, além de minha família, que me ajudaram nesse momento da minha vida que de longe está sendo o mais difícil. Me ajudaram com conselhos e opiniões, e broncas e tudo o mais. A lista, por incrível que pareça é longa.
Raphael Vareta. Um ex-aluno.
Males Malines. Um viking.
Cruj. Um sacana.
Mauro. Um safado.
Beat. Um beat.
Michel. Um mais que irmão.
Caçapa. Idem
Igor. Ibidem
Carlos. Ibidem.
Thiago. Um Corleone.
E por fim, a minha menina, Jaqueline.
Simplesmente não sei como teria suportado o peso das minhas desilusões mimadas por mim memsmo, das minhas crises, dos meus vazios, sem ela ao meu lado. Sei que deve ter sido complicado conviver comigo nesse meio tempo, mas em nenhum momento ela deixou de me amar ou mesmo de demonstrar isso para mim. Nunca saiu dos lindos lábios dela, uma única palavra negativa. Pelo contrário.
Sempre me ofereceu o carinho e o conforto que eu sempre desejei.
Obrigado minha menina por ser do jeito que você é. Eu farei tudo para que você seja muito feliz. Do jeito que você merece.
Te amo.

sábado, novembro 08, 2008

Tudo aquilo que ele precisa esquecer

Há muito tempo atrás eu fui jovem
tolo e inocente, rindo e sonhando com o futuro.
E eu teria conforto, uma bela casa
e meu mundo estaria em ordem.

Com tudo isso aqui, junto de mim
fui seguindo a vida do melhor jeito que pude
lendo sobre gente que já havia morrido
e ouvindo a música de tantos outros que já tinha vivido
assim como eu...

Disse um dia, sem ter ninguém que pudesse escutar
que alcançaria tudo aquilo que
me comprometi a ir lá buscar.

Mas como vocês acham que me senti
quando acordei e finalmente descobri
que para ser um homem honesto
do qual os meus filhos iriam um dia se orgulhar
eu teria que, assim como todos os outros
antes e depois de mim
aprender também a roubar?

E agora...? O que eu faço com o caminho que eu percorri?
E agora...? Qual o valor desse sonho que eu mesmo construi?

Não parecer ser muito justo, deveriam ter me avisado
que a dor do primeiro passo era o começo da história
onde eu terminaria frustrado

Eu deveria ter trocado de coração
e esquecido o gosto de uma bela canção...

A vida não foi feita
para quem não a deseja tanto, com
fome de vive-la totalmente
plena e perfeita.

E agora...? O que eu faço com o caminho que eu percorri?
E agora...? Qual o valor desse sonho que eu mesmo construi?

Revirando coisas velhas, perdidas no meu antigo baú
encontro fotografias de parentes cujo nome eu já me esqueci.
Liberto tristezas, dissabores e também alguns poucos amores
que duram, insistem em ficar e não se apagar.

A pergunta que vem a seguir é inevitável,
quero e posso, mas não vou controlar...
Mesmo sabendo que não importa quem seja o questionado
não haverá uma resposta que caiba neste pequeno espaço
de uma vida presa
de um velho de 83 anos, que resolveu por bem
viver no corpo de um jovem que ainda não está
sequer perto dos 30.

Ambos com a mesma existência
acumulando erros, acertos, ganhando somente experiência.

Afinal, eu queria saber o que os dias reservaram para mim
quando é verão e chove por chover
assim que a tarde chega
e o dia sabe que é seu fim...

segunda-feira, novembro 03, 2008

E assim ele olhou no espelho e ficou puto da vida

Eu devia dar um jeito de atualizar isso aqui com mais frequencia... mas não consigo. Falta grana, falta tempo. E quando eu tenho os dois, eu não tenho saco para escrever.
Mas eu gosto do Pub 66. Ele tem registrado parte de mim. Gosto disso.
Os últimos meses tem sido... difíceis. Posso dizer assim.
Muita coisa aconteceu. Muita coisa que se eu pudesse eu riscaria da minha vida. Começando com o Kassab ganhando a eleição, e terminando com minha infecção que me impede a cicatrização.
Rima idiota... até meus poemas pioraram...
Certamente, quando eu estava com meus quinze, dezesseis anos, planejando meu futuro, não foi isso que eu imaginei. Jamais. Pouco saiu como o planejado. A vida é Inaudita. Uma força para além de mim. Uma força que não posso sequer tocar.
Além de conhecer meu Raio de Luz, irmã de uma ex-aluna minha, não consigo me lembrar de mais nada de bom que saiu da filosofia. Nada.
Ler Nietzsche, Wittgenstein, Russel, Gödel, Rousseau, Aristóteles, Anaximandro... enfim, ler tudo o que li, e estudar tudo o que estudei não me ajudou em nada. Pelo contrário. Me trouxeram crises existênciais horríveis que me deixaram a beira da loucura e do suicídio no decorrer desses anos.
E não é só isso. Existem coisas que eu até gostaria de escrever aqui. Desabafar entendem? Mas não consigo. Simplesmente não consigo. Não que outras pessoas não se sintam assim, pelo contrário. É até normal.
Normal demais até...

quinta-feira, outubro 16, 2008

Dialética para deixar de sonhar

Tudo volta.
Tudo volta de volta para o mesmo lugar.
Cores, cheiros e sabores. Amargos, encontros e dissabores. Inferno, céu.
Fogo e desilusão, toda a vida oposta, indo louca, sempre na contramão.
Caralho, porque tem que ser sempre assim?
Um dia no passado, um dia superado, uma vida absolutamente normal.
Será que ao menos uma palavra boa não pode vir? Não precisa nem mesmo ser um ato, uma atitude.
Só uma palavra.
Nada de desconfiança, nada de pessimismo. Só preciso de um "Vai dar certo Raffa. Eu te ajudo, eu te apoio."
É tão difícil assim, é realmente pedir demais?
Todo mundo fala que eu sou pessimista, negativo, cruel. Coisas assim... Mas porra... passem uma semana na minha pele, escutando o que eu escuto, vendo o que eu vejo, sentido o que eu sinto.
Passem uma semana vivendo minha vida. Não dá.
Simplesmente não dá para ver um mundo bom e fabuloso, com pessoas boas e fabulosas.
Não dá. Aliás, para o inferno com o mundo. Que tudo se exploda e não sobre nem migalhas.

segunda-feira, setembro 29, 2008

Violento e imoral

Cresci no meio da vida. Em casa, minha mãe nunca veio me dizer para que eu deixasse em casa minha raiva, e que saísse a noite pronto para matar, a fim de não levar a pior.
Fui criando em mim mesmo a leviana sensação de que o mundo era justo e que, lutando e seguindo um dia eu conseguiria tudo o que quisesse.
Uma vida descente, uma casa quente. Sucesso e bons amigos.
Claro que um dia aconteceu da vida começar a me mostrar qual é o material que recobre a realidade.
Qual a camada mais densa, qual o éter que me sufoca os sonhos mais tolos.
E agora, aqui estou eu. Mas se alguém me perguntar, eu tenho de responder que gostaria de não estar...
Sabe o que acontece agora que matei?
Matarei!!!

quarta-feira, setembro 24, 2008

Sacanagero paca.

Claro. Óbvio que isso ia acontecer. Estava na cara.
Apanhamos do PT, nos organizamos, estamos tentando montar um C.A. na faculdade. As coisas estão bem. Temos duas chapas montadas, e eu faço parte de uma.
A verdade é que as idéias são parecidas mas temos diferenças quanto ao método de executá-las.
Coisa comum e sadia. Não importa quem ganhe, o curso ganha.
O foda é o MNN bancando os revolucinários e usando tudo isto como jogada para voltar a se promover na faculdade. Fazendo atos sem nexo em "nossa" defesa, sem que tenhamos pedido.
Mesmo quando o curso não pede, mesmo quando o curso não quer.
Enfim. Vai dar merda e eu, claro, vou brigar com esses caras.
Tava na cara, só eu não me toquei na hora.
Mas enfim... a idéia é essa.

quarta-feira, setembro 10, 2008

Discussão

O ato a favor de uma nova forma de política e a tentativa de uma discussão séria e sincera sobre educação, onde acabamos apanhando feito cães sarnentos teve saldos positivos e negativos.
Apanhar certamente foi negativo.
Ser ameaçado pelo partido do presidente e da ministra vagaba também.
O fato de sermos usados como massa de manobra pela mídia reaça e pelos partidos de oposição também.
Entretanto ontem aconteceu algo memorável. Uma discussão séria, inteligente e calorosa sobre filosofia política. Na verdade uma discussão sobre a páxis política.
Duas posições bem desenhadas que dialogaram pelo bem comum.
Estudantes com idéias diferentes que dialogaram pra caramba, por horas para discutir como canalizar e aproveitar o fato em nosso benefício.
E independente do resultado da discussão, das atitudes que tomaremos, o fato de nos mobilizarmos para discutir algo assim, e a disposição de fazer algo de concreto a partir disto, é fabuloso. Coisa nova no nosso curso.
Algo de bom sairá disso. Algo melhor e maior do que já saiu.
E eu quero estar lá para ver, e fazer.

sexta-feira, setembro 05, 2008

Antidemocracia

"As manifestações como essa não são democráticas, porque eles (os estudantes) entraram em um local fechado. Se expressaram de uma forma um tanto quanto, eu diria, não necessária. Espero, pelo bem da democracia, que é muito melhor uma convivência mais civilizada" - Dilma Rousseff.

Claro. Óbvio que somos antidemocráticos. E pelo bem da democracia devemos todos nós esperar a boa vontade dela em falar conosco. Porque todos sabemos que na agenda da Dilma, do Lula, do Marinho, enfim de todo e qualquer político, tem um espaço lá para conversar com os estudantes de todas as faculdades. Sejamos francos. Era uma oportunidade única que tivemos de nos manifestar, de demonstrar com aquela porra daquele cartaz que já causou tanta confusão e ainda causa no ABC, nossa indignação.
E não me venham falar que os aluninhos radicais de esquerda da USP me representam. Mentira. Não me venham dizer que os cretinos do Movimento Negação da Negação me representam. Eu me represento sozinho, e todos os 16 que estavam lá no dia pensam igual.
E sim.
Nosso cartaz era antidemocrático. Nossa presença sim era antidemocrática. Temos de ser.
Quando democracia se transforma nesse show que se transformou é necessário que alguém seja antidemocrático e mande tudo mais as favas. Alguém teve de fazer o trabalho mais sujo, e nós adoramos chafurdar nesta lama.

quarta-feira, setembro 03, 2008

Repressão & Mídia filho da puta.

Lá vem um cabeludo pelo prédio de Filosofia. Este não é um cabeludo do curso. É Frank Aguiar, candidato a vice na chapa do PT em São Bernardo.
Fico encucado. Porra, eles não tem um pingo de noção? Vem fazer comício no salão que fica em cima do prédio e Flosofia? Fico puto. Brinco em ir a forra. Ir lá e fazer algum protesto. O pessoal ri. Então o Will aparece com um cartaz. Ora, porque não escrever algo e ir lá para mostrá-lo? Tenho uma idéia. Porque não convocar todo o curso para ir até lá? Saio então de sala em sala convocando os alunos para comparecerem em peso. Conseguimos reuinir uns quinze. Escrevemos na faixa: "Politicagem em cima de sala de aula é um péssimo jeito de iniciar um diálogo com a educação." Subimos. Eles nos repreendem. Um engravatado me diz baixinho que conseguirá uma hora de conversa com Mercadante. Eis minha resposta: "Se importaria se eu dissesse que não acredito em você? Você é político, e todos os políticos são mentirosos, safadados, canalhas, e vivem de enganar." Tentam então impedir o que ainda está por vir. Não conseguem. Levantamos a faixa. Um gorila a rasga a faixa e começa a pancadaria. Nos espancam escada abaixo. Vão batendo na gente até dentro do prédio de Filosofia.
Eis os três sites que vi reportando a coisa.
http://g1.globo.com/Eleicoes2008/0,,MUL746005-15693,00-ESTUDANTES+BRIGAM+NA+PRESENCA+DE+DILMA+DURANTE+ATO+DE+CAMPANHA+DO+PT.html
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u440719.shtml
http://home.dgabc.com.br/default.asp?pt=secao&pg=detalhe&c=8&id=25231
Um mentindo mais que o outro. Um falando mais merda que o outro. Não acreditem nisto. Bando de merda, só.
O ocorrido foi relatado acima. Depois fizemos Boletim de Ocorrência. Eu por ameaça. Disseram que me pegariam aqui fora. Três amigos meus fizeram por agressão.
Peço que todos que tiverem lido este post divulguem para seus amigos e mostrem como se faz política neste país. E não é exclusividade do PT.

terça-feira, setembro 02, 2008

Temporada de caça

A hora é essa! Hora de gritaria e desespero, a maior farra do caralho, caos total, anarquia e tiroteio! E no final incendiaremos o gabinete do prefeito.
Porque das eleições temos apenas uma certeza. São todos um bando de filhos da puta e merecem todos morrer com muita dor e agonia por cada criança que morre sem medicamento, por cada idoso que tem de pegar uma condução pública, por cada ser humano que não tem sequer o que comer, pelas dúzias de impostos que nos são roubados a toa.
Começo então minha desgraceira habitual, e falo destes malditos.

Marta.
Seu site é: http://www.marta13.can.br/
Entrem lá e vejam sua pose de dondoca, cabelo bem penteado e cara de quem não sabe para onde vai. Lá ela fala de um monte de fanfarronices feitas por ela como a criação do Museu Afro-Brasileiro, a pavimentação de sei lá quantas ruas e mais um monte de porcariadas assim.
Francamente... precisamos de um museu com nome bonito para a cultura negra? Aliás, em uma cidade que não tem escola para suas crianças precisa de qualquer tipo de museu?
E sim, ela se esquece de que foi ela quem criou as taxas municipais de lixo e luz. Claro, conveniente. Ela também se esquece de sua brilhante solução para o caos aéreo.
Relaxa e Goza.
Para a Martaxa, uma faca de trinta centímetros alojada no umbigo, subindo até o começo do tórax e despejando seu estômago na calçada para que pelo menos os cachorros tenham o que comer.

Geraldo Alckmin.
Seu site é: http://www.geraldo45.com.br/
"Na direção do coração." Eis a frase que te jogam na cara, junto com uma foto da mulher de Geraldo. A mesma que torra milhares de reais em vestidos rídiculos. E não tenham a mínima dúvida de que foi comprado com seu dinheiro seu eleitor idiota.
São 600 pessoas bolando o seu programa de governo. É como eu sempre digo, o que não falta neste mundo são idiotas, e só dentro do PSDB podemos encontrar 600 deles vadiando.
Geraldo ainda firma o "compromisso de honra" de zerar a falta de vagas nas EMEIs. Eu como professor sem emprego que sou, sei bem o tipo de atenção que os tucanos dão para a educação.
Bando de filhos da puta miseráveis! Demagogos! Cães!
Umas boas chibatadas em suas costas, mais uma dose generosa de pauladas em suas costelas serviriam para deixá-lo um tanto mais sincero. Amputar suas pernas o fariam certamente um sujeito mais decente.

Kassab.
Seu site é: http://www.kassab25.com.br/
Doido, meagalomaníaco.
Afirma que fará dez Parques do Ibirapuera na Zona Leste. Sua foto arregaçando as mangas é bem montada. Um trabalhador, um homem de bem, que acorda junto com o sol para fazer o que tem de ser feito. Claro! E por ser um trabalhador que ele pode olhar para um qualquer e chamá-lo de vagabundo. Afinal ele sabe o que é trabalhar, o outro sujeito obviamente não.
Lembro dele dizendo que acabou com a cracolândia. Eu convido qualquer um que tenha mais colhões do que eu a aparecer lá após as dezoito horas.
Tem também um desafio que ele faz a Marta. Idiotice.
Deixemos ele para morrer a mingua sem comida, ou melhor! Dêem para ele comer a própria lingua para aprender a ficar calado.

Paulo Maluf.
Seu site é: http://www.paulomaluf11.can.br/site/index.php/home
Lá está ele com as mãos no bolso, rindo a toa, com os milhões que nos roubou. Ele nos mostra uma interminável lista de ruas que ele construiu com a empreiteira de sua família.
Em seu blog ele ainda nos da a solução para a criminalidade: "Com Maluf é a rota na rua e a população protegida dos criminosos." Claaaro!
A periferia se lembra bem de como a rota os protegia!
Aliás, vamos parar de ironizar o Maluf. Poxa vida, o cara não consegue enganar mais quase ninguém. O problema é o quase.
Para este, a única coisa que me vem a cabeça para realmente castigá-lo e torná-lo um ser humano um pouco mais humano seria deixá-lo pobre, solto em um barraco na favela do Heliópolis com a rota na rua.

Tem ainda a Soninha, ex-VJ da MTV. Bom... ela até pode ter carisma e tals. Talvez até uma boa aposta, mas ainda me lembro de ler a Revolução dos Bichos e ver no que se transformaram os porcos após a tomada da fazenda e a idéia que George Orwell deixa bem clara.
O poder corrompe. O poder total corrompe totalmente.

segunda-feira, agosto 25, 2008

Raro!!!!

Vamos lá, antes que eu me arrependa.
Olimpiadas.
Vi no Estadão um colunista mambembe dizendo que bronze não vale ouro e que os atletas brasileiros que foram a Beijing não são campeões porra nenhuma. São derrotados que não devem ficar choramingando os problemas que passam como fome, miséria, desemprego, falta de tudo enfim. Claro, claro.
Cielo foi pra puta que pariu dos EUA treinar e é filho da classe média alta.
A outra dona que faturou o ouro, é uma excessão a tudo.
O vôlei feminino tem uma puta estrutura para treinos e o caralho a quatro.
Ja o resto... o resto que se foda não é mesmo?
O filho da puta do colunista devia mandar o governo parar de rir da cara dos atletas que vão para as Olimpiadas sabendo que não tem chance, como o boxeador que foi lutar com uma puta lesão no calcanhar, e mais, parar de enaltecer o futebol masculino que já passou da hora de enfiar o rabo entre as pernas e sair de cena.
Meus parabéns a esses que metem as caras e vão contra tudo e contra todos atrás daquilo que lhes da na telha. É assim que se faz, é assim que se vive. É com essa cara que nós enfrentamos o mundo.
O Brasil é uma bosta sim, e a culpa é dos brasileiros. Mas existem excessões que são louváveis e admiráveis, e sim, servem de exemplo.
Palmas em pé para esses.

segunda-feira, julho 28, 2008

Blog Wide Suicide!

Tempos atrás eu criei meu primeiro blog.
Ele só tinha umas poesias mambembes e mais nada. Passou um tempo e me cansei dele e ele foi pro saco.
Ai criei outro falando sobre o meu contidiano. Idem.
Criei então o pub 66. Desde sua inauguração, falando sobre política, até hoje, onde eu tornei a falar mais sobre meu dia a dia, acabei participando de uma porrada de blogs.
Pensão Hinata, era um blog coletivo. Pura baboseira, mas foi legal a sua época.
Ópio do Povo, eu mantinha com o Luízz. Pégavamos filósofos e inventávamos nostícias de jornal tipo Diário Popular com eles. Ele cansou primeiro. Eu um tempo depois.
Fabulário Geral do Delírio Cotidiando se foi por razões que não quero divulgar.
A Pedra de Lá foi-se também. Os tempos são outros, as motivações são outras. Se não vou nunca levar a cabo o propósito do blog, não tem porque mante-lo no ar. Guardo minhas palavras para mim mesmo e para outros.
De mais a mais, eu sei que não sou tão bom quanto penso com as palavras. No fim, me reconheçp como um egomaníaco.
Sobrou o Pub 66, teu café amargo.
E só.

terça-feira, julho 22, 2008

Desculpas

Um homem tem de saber quando erra.
E eu errei, mesmo que sem querer. Isso entretanto não muda o fato, o erro em si.
Matar alguém por engano, não devolve a vida ao morto. Só faz aumentar a coisa. Temos agora o erro e a culpa que dele nasce.
Idem pra mim.
Por isso as desculpas.
Errei. E errando estou me sentindo culpado pela minha falta de sensibilidade, e pelo meu desvio a esquerda.
Meus textos nunca foram palátaveis, mas sempre mantiveram um rumo descente, por assim dizer. Em algum momento deixei essa margem, e a pessoa mais importante me disse isso. E percebendo este rumo, me senti mal. Mal por visto a pessoa mais importante infeliz, e por ter visto o que de mim nasceu.
Não acontecerá novamente. Uma vez descoberto o erro, tenho a humildade de reconhece-lo e de fazer de tudo para melhorá-lo.
E obrigado. Você me fez perceber isso.

segunda-feira, julho 14, 2008

Eu, um rato.

Acordei cedo. Digo cedo para ir ao médico. Não tenho convênio e sei bem a merda que é o SUS.
Torci meu pé no último feriado, mas eu tinha somente duas semanas de trabalho quando me fodi, e meu emprego não é em regime CLT. Ir pro olho da rua é um pulo. Então estou há um tempão trabalhando com a porra do pé inchado e doendo. Sexta não aguentei e pedi para ir ao médico. Meus superiores deixaram. A que ponto cheguei... pedir permissão para um cara que não sei nem mesmo o sobrenome se posso cuidar de mim mesmo.
Fui.
Meia hora esperando. Fui chamado. Na sala, uma penca de médicos. Eu era a cobaia. A chance dos estágiarios ver como é um idiota com o pé torcido após um mês. Tive que tirar o raio-x. Não me disseram onde era a porra da sala. Perguntei e descobri que era longe pra cacete da sala do ortopedista. Fui. Uma hora depois eu saio com o raio-x na mão. O cara que tira as chapas reclama que os médicos não sabem dizer o que é tornozelo e o que é o pé de fato.
Volto. Fecham a porta na minha cara. Espero. Abrem. Me chamam. A sala lotada.
Médicos e pacientes. Todos espremidos em uma sala minuscula. O médico manda eu tirar o tênis e pede o raio-x. A estagiaria se levanta para que eu me sente. O médico manda ela se sentar de volta. Assim ela poderá me analisar melhor. Sou atendido em pé. Em pé.
EM PÉ!!!
Para que me analisem melhor. Uma cobaia. Um rato.
Ele manda eu tomar um antibiótico e voltar em dois dias se a dor não passar. Eu como um bom rato, enfio meu rabo entre as pernas e saio com cara de perdido, tremendo de ódio, mas ainda assim como medo do gato.

sábado, junho 21, 2008

As mais belas mãos de um homem.

"Quando estiver terminado nós diremos
Que choverá um dia ensolarado
Eu sei, brilhando como a água

Eu quero saber se você já viu a chuva
Eu quero saber se você já viu a chuva
Caindo em um dia ensolarado" - Creedence Clearwater - Have You Ever Seen The Rain

Ele era uma espécie de homem a moda antiga. Ele era um homem a ser admirado.
Ele era um homem desses que não se faz mais hoje em dia.
Suas mãos, as mãos de um homem trabalhador e firme. Nelas estavam a marca da vida. Marcas fortes e duras. Marcas poderosas, que impressionaram por sua honra. Em seu rosto a felicidade de ter vivido uma vida plena.
Ele se foi, mas não por completo. Algo ficou, algo de bom. A melhor parte dele.
Tio Jessé, agora o senhor vai ver a chuva caindo em um dia ensolarado.
Descanse em paz meu tio.
Eu te amo.

segunda-feira, junho 16, 2008

Cansado.

O título desse post era para ser "Cansei" mas ai iriam me atrelar ao movimento de burgueses e tudo o mais, e já não aturo mais as piadinhas que faço a mim mesmo me chamando de reaça. Elas perderam a graça e algumas pessoas passaram a acreditar que sou mesmo reacionário. Enfim...
Estou cansado mas não é por causa disso. Estou cansado é de comentar sobre política. É igual falar com um burro empacado. Você repete a mesma coisa um milhão de vezes, e percebe que você continua de mau humor, e de resto tudo o mais está na mesma. Comecei a me sentir ridículo por criticar tudo e todos, todo o tempo e ver que sim, tem gente que concorda comigo, tem gente que também esta indignada, tem gente que esta de saco cheio dessa merda toda e...
Bom. E...? E agora José?
Tudo continua na mesma. O Lula contínua avaliado como um ótimo presidente. O PSDS manda e desmanda em São Paulo. Garotinho mesmo indiciado por formação de quadrilha planeja sua vida eleitoreira, e assim como Collor tem chances reais de ganhar qualquer caralho a que se candidatar, a CPMF está para reencarnar com outro nome, o PT não foi condenado pelos crimes que cometeu no mensalão. Álias nem mesmo se fala mais em mensalão. A Veja teve a cara de pau de ir procurar a opinião do Palocci sobre a inflação no país.
E sempre tem o lenga lenga de que "escola-saúde-transporte-segurança" está uma droga. E nunca melhora. Nem vai melhorar.
Um conselho? Morram, ou mudem de país.

terça-feira, maio 27, 2008

Por ai vai

Fiquei sabendo por aí, por uma fonte nada segura, que acabaram com o décimo terceiro salário. Parabéns, corja de idiotas, consegiram foder ainda mais o país.
Não. Não estou me referindo aos senadores, deputados, prefeitos e afins.
Os filhos da puta que botaram no meu cú e me foderam grandão, e que continuam me fodendo, são os miseráveis que continuam votando em Lula & Cia, com a desculpa que não tem ninguém melhor, ou que não são reacionários para votar em um partido tido como de direita por ideologia.
Todo mundo diz que já sabe, mas é mentira, por isso digo de novo: PSDB e PT são a mesma bosta.
E por último, espero que minha fonte esteja correta, e que todos os trabalhadores desse país sintam direto no bolso e no cú o que estamos fazendo com essa joça.

segunda-feira, maio 05, 2008

Estóico por opção

Extra, extra! Baianos de QI baixo azaram exame em universidade!
A UFBA - Universidade Federal da Bahia - teve um péssimo desempenho em suas notas e o coordenador do curso, Antonio Dantas atribuiu a causa ao baixo QI dos baianos. Mas é claro, tem de ser assim. Se não fosse, a culpa seria de quem? Dos professores com seus diplomas de doutores enfiados no cú? Dos reitores sentados em cadeiras macias para aplacar a fúria de suas gonórreias?
E agora o brasil é um país confiável! Eu digo que sempre foi, mas somente agora os gringos viram isso. Podemos citar exemplos claros disso! Alguém já viu aqui neste país, um traficante não entregar sua mercadoria? Ou um assassino não matar o seu alvo?
Vou mais longe pois hoje me sinto impossível. Alguém já viu nosso presidente cair em contradição, ou não cumprir o prometido? Fome zero, trasnposição do rio São Francisco, crise áerea, mensalão, mensalinho, dossiegate... um monte de projetos e problemas, todos eles resolvidos com imensa rapidez e satisfatoriedade!
Esses mortos pela dengue que você vê no rio de janeiro, ou as chacinas nas favelas paulistanas, ou mesmo os mortos do dia a dia por tudo quanto é tipo de doença, acidente, erro médico, são na verdade, como todos já sabem uma grande mentira veiculada pela mídia golpista e reacionária, para desestabilizar o país e propagar a discrepância social, assim como fez o tal do Dantas, protegendo Azelite.
Ah... por isso que tenho orgulho de ser brasileiro. E não sou só eu! Espera só até chegar a próxima copa, para vocês verem o coro que me acompanhará!

domingo, abril 27, 2008

Pra não dizer que não escrevi...

Nada demais.
Cansado, bebendo menos café. Meu estômago agradece.
Mas arrumei um vício pior!
Ler Bukowski. É isso.

segunda-feira, abril 14, 2008

Clichê

Vamos lá. Caso Isabella Nardoni...
Sim eu sei. Todos estamos de saco cheio de ver o caso na tv. Todos estão chocados com o problema. Todos estão pedindo justiça. Todos estão fazendo o que todos fazem sempre, e isso, confesso me incomoda. Mas tanta coisa me incomoda que acho que nem isso é novidade também... enfim.
O que ando pensando, e não sou só eu, é o seguinte: "hmmm... milhares de pessoas morrem assassinadas todos os dias em todos os cantos do mundo pelos motivos mais banais que existem, e muitas vezes mais sem motivo algum. Porque diabos, a mídia dá tanta atenção para este assassinato em especial?" Como já disse, um monte de gente se pergunta isso, e quando eu faço a mesma pergunta, apenas recebo meu atestado de mediocridade.
Bom, a resposta que tenho de bate pronto é a seguinte.
Se o pai matou ou não, eu não sei, e não vou ficar fantasiando sobre isso. Fato é que a menina morreu, e isso por si só já é tragico. O problema e o que chama atenção, é o fato de que o assassino o fez sem motivo algum.
Quer dizer... porque matar uma garota como ela? Que tipo de mal ela faria?
O cara queria grana? Não. Não houve sequestro.
Vingança contra o pai? Deus, existem mil e uma maneiras de se vingar de alguém!
O problema é esse. Ao não encontrar uma explicação lógica, que satisfaça nossa inquietação, fica no ar a pergunta que nos joga de encontro com o caso: "Se alguém, que nasceu pelado, careca e sem dentes, assim como eu fez isso, sem motivo algum, será que eu também poderia fazê-lo um dia?" Para nos livrarmos de encarar esse tipo de raciocínio, condenamos e xingamos o culpado, ou quem acreditamos que o seja.
Isso fere nosso contrato social, como diria Rousseau talvez, que nos mantém vivos e unidos [???] em sociedade.
Uma única ressalva! Com relação a lógica que pode nos satisfazer, Marcelo Gleiser, físico dos bons uma vez disse num jornaleco ai que não lembro bem qual foi o seguinte: "O Universo está pouco se lixando para o ordenamento lógico que damos para ele"

sexta-feira, abril 04, 2008

Minha menina!

Nada de briga, nada de mal humor, nada de resmungos.
Hoje eu só quero agradecer.
Agradecer a senhorita Jaqueline, por ser meu rumo, meu anjo bom.
Agradecer por trazer um sentido a minha vida, e me cobrir com seu amor.
Agradecer por fazer de mim um homem melhor e estar ao meu lado.
Agradecer por me fazer acreditar em mim mesmo, e estender a mão quando eu preciso.
Agradecer por saber que ao lado dela eu serei muito feliz. [como na música! ^^]
Agradecer por ter comigo, de presente o anjo mais belo que Deus já fez.
Agradecer por me abraçar e me beijar, e dizer bem calma ao canto do ouvido que tudo vai ficar bem.
Agradecer por ser ela a mulher que eu sonhava, e pedia em sonhos.
Agradecer por ela me amar, com tanto amor que eu nem sequer sonhava que existia.
Agradecer porque sem ela, eu nem sei mais como viver.
Agradecer porque eu te amo minha menina, e sempre vou te amar, e sempre vou correr em sua direção.

Te amo com todo amor desse mundo minha guria!
Te amo!

quinta-feira, março 13, 2008

Rato fora do ninho

Eu juro que tento. Não sou do tipo cretino que procura discussão, que caça confusão.
Nada... pelo contrário. Tento seguir o conselho de Don Vito Corleone até. Aguento algumas injúrias, sabendo que não ganho nada com elas. Somente pessoas de minha inteira confiança sabem o que estou pensando ou sentindo.
Mas hoje eu fui até a usp... é eu fui, atrás de saber se conseguiria encontrar uma professora lá para confirmar o dia da reunião de um grupo de estudos sobre Nietzsche, e também para saber se seria possível eu acompanhar, mesmo que por pouco tempo e como ouvinte, o curso de inglês ou alemão de lá.
Bom, resumindo, eu não encontrei a porra da professora, e nenhuma alma viva que pudesse me informar mesmo onde aconteciam as aulas. De certo modo achei até mesmo normal, pois o lugar lá é grande. Fui com a cara e a coragem, engolindo meu orgulho, mas essa primeira tentativa não vingou.
A parte que não podia deixar de faltar foi a cena clássica do casal de namorados ativamente políticos panflentando contra alguma causa qualquer. Me ofereceram um panfleto, recusei. Acredito ainda ter poder para poder fazer o que fiz. Insistiram, recusei. Perguntaram porque, eu disse que não queria. Ai o guri reclamou, e afirmou que era por isso que o nosso país era uma droga... Ai eu perguntei porque. Qual a relação que existia entre recusar um panfleto ordinário que convocava um punhado de gente chata para uma assembléia regada a cerveja, como o próprio panfleto orgulhosamente anunciava, e a situação politico-economica do país se encontravam no racíocinio dele. Perguntei ainda se uma vez evidenciada a relação, ele poderia de fato acreditar nessa mesma relação lógica aristotélica vagabunda, uma vez que o fim do século XIX trouxe consigo, graças aos estudos sobre campos eletromagnéticos, o começo do fim da matemática apoiada nos axiomas euclidianos, que ruiu por completo após os estudos de Frege, Russel, Einstein, Wittgenstein e Gödel, para ficar somente nos mais ilustres.
O casalsinho indie me olhou meio torto, sorriram meio sem graça, e falaram que a causa era política. Então eu recomendei que lessem Russel, Adam Smith, Maquiavel, o próprio Wittgenstein, e daqui a alguns anos um livro chamado "Moral como ferramenta de dominação política".
Virei as costas e fui embora, com a certeza que dessa vez meu humor não ficaria azedo.

terça-feira, março 11, 2008

Começou!

Guerra.
Sim, concordo com o imbecil do Mainardi quando ele diz que não somos um povo com experiência bélica, o que acredito ser um erro de administração pública. Deveríamos murar nossas fronteiras com paredes gigantescas e também com cercas elétricas para que cada cretino com muamba e droga que venha do Paraguai, da Bolívia ou de outro paiseco tosco desses, morra em agonia e dor, e vá importunar o capeta no inferno.
Começo então minha briga articular contra uma revista que nem ao menos é considerada parte da "grande mídia". Ela na verdade é considerada o salvo conduto, o norte do jornalismo entre os intelectualóides mediocres da usp & genéricos. A guerra é contra a revista Caros Amigos.
Cansei de toda aquela papagaiada emploada que se lê por lá. Fico enojado quando vejo alguém escrever "estadunidense" para declarar sua intolerância contra os Estados Unidos. Não aguento mais marxismo chimfrim de boteco. Fidel é um exemplo de presidente? Fidel ama seu país? Então porque ele tem o rabo cheio de dinheiro, viaja para os quatro cantos do mundo, e goza de milhares de benefícios que a população de Cuba não possui?
E para começar a disparar, escolho o Ferréz, colunista e professor do anti curso de jornalismo da revista [anti curso!!! Haja saco para aguentar tanta empáfia!]
Um sujeito que não ve a intencionalidade do autor [seja de livros, seja de filmes] nas obras que faz, e consegue ver preconceito em "Gigolô por acidente na Europa" é no mínimo paranóico.

segunda-feira, março 10, 2008

Ria se puder!

Dias atrás, e já faz mais dias do que eu gostaria, estava assistindo um programa de madrugada na tv. Sou um notívago, e produzo muito mais durante a madrugada.
No mesmo programa, foram Mv Bill e uma tal de Mallu, que é um hit na internet. A menina é nova, deve ter 16 eu acho.
No programa ela fez micagem, careta, bancou a indie envergonhada, e depois a artista que está em contato com o público. Tocou violão, gaita e cantou sozinha as músicas que ela mesma compôs em inglês.
E ela canta bem afinal. Aliás ela faz tudo isso bem, levando em conta a idade que tem.
Dizer que ela fez o sucesso dela só porque é muito rica e que nasceu e cresceu no Morumbi, e que teve aula de canto, violão, gaita e inglês patrocinados pelos pais, é mentira. Dizer que seu talento é fruto dos discos raros que ela ouvia da avó que na sua época também era abastada, soa como inveja tanto de seu talento como de sua condição social. Dizer que ela seria uma talentosa anônima não fosse os quatro mil de mesada que ela juntou do pai e dos avós em dois meses para gravar quatro demos em estúdio também é maldade.
Mas o MV Bill disse um treco que gravou... Disse que se ela fosse pobre e tivesse nascido no meio de uma favela, ela certamente não estaria exteriorizando as belas músicas que já produziu, e que por ventura produzirá. Se assim fosse, ela não teria discos rarinhos para ouvir, não teria aula de inglês, canto, violão e gaita, nem teria juntado os quatro mil.
Engenhosa a tal da Mallu é. Ela poderia ter todas as condições, mas simplesmente não querer criar. O que ficou em voga é que nada vem do nada, e que é necessário sim, dar condições para que a Mallu da favela consiga e faça o mesmo que a Mallu do Morumbi.
A piada é essa.

segunda-feira, março 03, 2008

Quão oportuno...

É um discurso padrão. Educação promove o engrandecimento do ser [humano?]. Educação faz com que o ser saia de sua casca vagabunda e as vezes mal cheirosa com crostas generosas de lama e lodo para com que a cada página virada, a cada fórmula decorada, cada peça assistida, cada música compreendida ele perca mais e mais de sua grossa e espessa ignorância e nasça um novo ser.
E esse ser, culto e inteligente, esse ser capaz das maiores abstrações e elucubrações será o futuro da nação. Por isso é tão importante estudar, porque um povo ignorante não é capaz de promover revolução, promover melhorias na sociedade.
Será?
Quem foi para as ruas nas diretas já? Quem fez a revolução para melhoria do povo? Quem foram os caras pintadas? Quem foi para a rua no caso Collor?
Claro que a mídia teve papel fundamental nesse processo, mas quem estava lá, servido de ferramenta, talvez, que seja,não importa, para a mídia, eram os operários. Chão de fábrica.Gente sem estudo ou instrução. Gente que ouvia samba na esquina, não as orquestras de Wagner ou Vivaldi. Gente que jogava truco, não pôquer. Gente que bebia cerveja, não vodca russa ou uísque dezoito anos. Gente que fumava cigarro de palha, não Marllboro com piteira.
A classe média é muito boa em acender o cigarro, beber um capuccino no inverno, ler Sartre, e bancar um francês do século XVII. E essa mesma classe média produz coisa boa, tenho de admitir. Arnaldo Jabor, Loyla Brandão, Mino Carta, Nelson Rodrigues, Stphen Kanitz, Diogo Mainardi, Paulo Francis, Lya Luft, Mino Carta, e a lista é longa... infindável. É isso que a classe média da condições de ser criado.
Mas na hora de fazer acontecer, de agir, de ser... bom. Ai é o pinguço da esquina, vagabundo e desocupado quem luta por tudo isso. No final, claro, elegeremos o "mentor intelecutual" do processo, que será o camarada do século XVII.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Fidel se foi [???]

E não é que o bom velhinho saiu fora? Ele disse que precisa abrir caminho para a nova geração, como por exemplo seu irmão com mais de setenta anos... claro! E porque não?
Aliás, ele vinha me lembrando o papai noel nos últimos tempos. Velho, barba branca, barrigudo, narigudo...
Os mais jovens e sonhadores adoram. Os mais velhos e pragmáticos odeiam.
Mas o fato é que ele fez coisas que mais ninguém fez.
Boas, ou más, outros menos capazes que eu julgaram. Deixo isso para quem ainda possui uma ideologia para seguir, um sonho político para construir. Passei dessa fase.
Vi ontem no seriado "Caros Amigos" os caras brigando por causa de política... um de esquerda durango, outro direitista endinheirado.
Melhor do que deixar para outros julgarem, perguntem para os filhos deles.
Para o filho do durango e para o filho do endinheirado, quem está certo.
Quem passa fome para eleger o companheiro, ou quem trabalha [Porque temos de parar de achar que todo capitalista é bandido. Muitos apenas trabalham. Meu sogro e meu pai trabalham e muito, e quem criticar um dos dois arrumou um problema comigo].
De mais a mais... outros iguais a ele virão.
É como Nietzsche disse: "Socialismo, o budismo do século XX."

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Ideologia de cú é rola

O estado me chutou. Estou desempregado por poucos momentos e descobri que não sou tão vagabundo como sempre gostei de pensar. Adoro meu trabalho. Adoro o que faço.
Mas o estado distribuiu minhas aulas para outros, e quer saber? Que se foda.
Que se foda a porra do estado, e a porra dos seus funcionários. Eu ficaria realmente feliz em ir ajudar a molecada das escolas públicas com o que sei, mas não rolou esse ano, e agora decidi que não volto mais para uma escola do estado tão cedo. Eu não saberia o que faria se eu já estivesse casado com minha guria e chegasse em casa e falasse para ela com a cara mais lavada do mundo: "Estou desempregado. Fodeu."
Fodeu? Sim, eu sei o que vocês estão pensando: "Antes ele do que eu."
E tem mais! Se eu voltar, não é para ajudar, é para encher meu rabo de dinheiro. Ideologia não paga contas. Ideologia não coloca comida em cima da mesa. Ideologia não paga conta.
Dinheiro paga.
É fácil ser socialista com o papai trabalhando na unicamp, na usp. É fácil dizer que não curte dinheiro quando tem quem o coloca as verdinhas em cima da mesa para você vestir as roupas da moda underground, comprar os livretos porcos de um bando de gente chata que todo mundo acha cool, e pagar a net para baixar músicas [porque todo socialista e comunista que se preze não compraria cd pois isso ajudaria a indústria fonográfica que representa o Império Norte Americano] de outro tanto de banda esquisita que ninguém conhece mas que quando você diz que escuta você se passa pelo mais legal da festa.
Eu adoro dinheiro, e o quero de montão.
E de mais a mais, Marx de cú é rola.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Acapulco, ai vou eu!!!

Adoro clichês.
Sempre que posso solto uma piada sem graça, e rio-me de montão da minha infâmia. A piada geralmente é horrível, e arranca vaias de quem está por perto. esse é um vicío que tenho de controlar, afinal, mais dia menos dia, minha namorada vai acabar passando vergonha por mim. Ou não... ou ela vai rir de mim ainda mais do que eu mesmo. Acho que é isso que mantém o rumo, o nosso rumo. Senso de humor. A capacidade de rir um do outro e também de nós mesmos, sem encanação. Quem não possui esse senso de humor talvez não aguente o tranco que a vida dá, e acaba pulando fora, e vivendo sozinha.
Minha irmã sempre foi uma pessoa sem muito senso de humor...
Mas por adorar os clichês, eu tenho que, na condição de rabugento, criticar o carnaval. Todo rabugento faz isso em fevereiro.
O país afundando, Lula se preocupando mais com Venezuela e Colômbia, uma ex-ministra racista, Gilberto Gil beijando Lulu Santos na boca, ao invés de trabalhar, e por ai vai.
É carnaval, a festa da carne.
Acapulco nos espera!

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Sobre os dias que virão

Eu não tenho a verdade do universo na manga, esperando para pular, como a Márcia Tiburi por exemplo. Nem... longe disso.
Quem lê as coisas que eu escrevo, sabe bem. Eu sou uma imitação barata do Diogo Mainardi, que é uma imitação barata do Paulo Francis. Eu tenho uma pitada do Macaco Simão [bem pouco, não tenho o senso de humor dele nunca na vida!] e a rabugentice do Millôr. Talvez eu seja carudo como o Jabor. Pena que eu seja uma colcha de retalhos que não chega a um terço de nenhum deles.
Mas eu não queria falar disso. Foi só desabafo.
O que eu quero dizer, é que ninguém deveria fazer promessas que não são capazes de cumprir. E eu espero não ter feito uma assim para minha vó.
A senhora tem que me ver, do jeito que a senhora sempre sonhou, pois eu sou aquele que vai dar este orgulho para a senhora.
Por isso, por favor, não se vá...

sexta-feira, janeiro 18, 2008

E chegou mais um ano...

Cena: o moleque entrega o trabalho de conclusão de curso para dois professores: para o leitor, e para o orientador.

Professor leitor do tcc diz: esse é um trabalho de pós graduação.
Professor orientador do tcc diz: esse é um trabalho de mestrado, e se você quiser eu te oriento no seu mestrado.
O moleque: esse meu trabalho, é um trabalho porco feito as pressas, em vinte dias, depois de vocês recusarem minha proposta inicial porra!!!
Sim, eu sou o moleque, e estou sim exercitando meu ego do tamanho de um camelo. As vezes preciso disto.
Descobri que no auge da minha arrogância, eu queria montar um trabalho de livre docência. Um trabalho original, sem orientação. A parte que ainda me cutuca é a que diz, que eu poderia ter conseguido com mais tempo. Mas enfim...
Ano novo, briga velha.
Evo da um pau no cú do Brasil, e nega o gás. Sai CPMF, entra IOF. Vice presidente, ainda a beira da morte, não quer ir embora antes do Fidel. Chavez com as balburdias dele [essa foi pra você senhorita anônima!]. E por ai vai... não quero fazer o primeiro post do ano só com avacalhações.
De mais a mais, já tive minha cota de mal humor por hoje.
[Sim!!! Malditas universidades!!!]