quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Fidel se foi [???]

E não é que o bom velhinho saiu fora? Ele disse que precisa abrir caminho para a nova geração, como por exemplo seu irmão com mais de setenta anos... claro! E porque não?
Aliás, ele vinha me lembrando o papai noel nos últimos tempos. Velho, barba branca, barrigudo, narigudo...
Os mais jovens e sonhadores adoram. Os mais velhos e pragmáticos odeiam.
Mas o fato é que ele fez coisas que mais ninguém fez.
Boas, ou más, outros menos capazes que eu julgaram. Deixo isso para quem ainda possui uma ideologia para seguir, um sonho político para construir. Passei dessa fase.
Vi ontem no seriado "Caros Amigos" os caras brigando por causa de política... um de esquerda durango, outro direitista endinheirado.
Melhor do que deixar para outros julgarem, perguntem para os filhos deles.
Para o filho do durango e para o filho do endinheirado, quem está certo.
Quem passa fome para eleger o companheiro, ou quem trabalha [Porque temos de parar de achar que todo capitalista é bandido. Muitos apenas trabalham. Meu sogro e meu pai trabalham e muito, e quem criticar um dos dois arrumou um problema comigo].
De mais a mais... outros iguais a ele virão.
É como Nietzsche disse: "Socialismo, o budismo do século XX."

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Ideologia de cú é rola

O estado me chutou. Estou desempregado por poucos momentos e descobri que não sou tão vagabundo como sempre gostei de pensar. Adoro meu trabalho. Adoro o que faço.
Mas o estado distribuiu minhas aulas para outros, e quer saber? Que se foda.
Que se foda a porra do estado, e a porra dos seus funcionários. Eu ficaria realmente feliz em ir ajudar a molecada das escolas públicas com o que sei, mas não rolou esse ano, e agora decidi que não volto mais para uma escola do estado tão cedo. Eu não saberia o que faria se eu já estivesse casado com minha guria e chegasse em casa e falasse para ela com a cara mais lavada do mundo: "Estou desempregado. Fodeu."
Fodeu? Sim, eu sei o que vocês estão pensando: "Antes ele do que eu."
E tem mais! Se eu voltar, não é para ajudar, é para encher meu rabo de dinheiro. Ideologia não paga contas. Ideologia não coloca comida em cima da mesa. Ideologia não paga conta.
Dinheiro paga.
É fácil ser socialista com o papai trabalhando na unicamp, na usp. É fácil dizer que não curte dinheiro quando tem quem o coloca as verdinhas em cima da mesa para você vestir as roupas da moda underground, comprar os livretos porcos de um bando de gente chata que todo mundo acha cool, e pagar a net para baixar músicas [porque todo socialista e comunista que se preze não compraria cd pois isso ajudaria a indústria fonográfica que representa o Império Norte Americano] de outro tanto de banda esquisita que ninguém conhece mas que quando você diz que escuta você se passa pelo mais legal da festa.
Eu adoro dinheiro, e o quero de montão.
E de mais a mais, Marx de cú é rola.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Acapulco, ai vou eu!!!

Adoro clichês.
Sempre que posso solto uma piada sem graça, e rio-me de montão da minha infâmia. A piada geralmente é horrível, e arranca vaias de quem está por perto. esse é um vicío que tenho de controlar, afinal, mais dia menos dia, minha namorada vai acabar passando vergonha por mim. Ou não... ou ela vai rir de mim ainda mais do que eu mesmo. Acho que é isso que mantém o rumo, o nosso rumo. Senso de humor. A capacidade de rir um do outro e também de nós mesmos, sem encanação. Quem não possui esse senso de humor talvez não aguente o tranco que a vida dá, e acaba pulando fora, e vivendo sozinha.
Minha irmã sempre foi uma pessoa sem muito senso de humor...
Mas por adorar os clichês, eu tenho que, na condição de rabugento, criticar o carnaval. Todo rabugento faz isso em fevereiro.
O país afundando, Lula se preocupando mais com Venezuela e Colômbia, uma ex-ministra racista, Gilberto Gil beijando Lulu Santos na boca, ao invés de trabalhar, e por ai vai.
É carnaval, a festa da carne.
Acapulco nos espera!

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Sobre os dias que virão

Eu não tenho a verdade do universo na manga, esperando para pular, como a Márcia Tiburi por exemplo. Nem... longe disso.
Quem lê as coisas que eu escrevo, sabe bem. Eu sou uma imitação barata do Diogo Mainardi, que é uma imitação barata do Paulo Francis. Eu tenho uma pitada do Macaco Simão [bem pouco, não tenho o senso de humor dele nunca na vida!] e a rabugentice do Millôr. Talvez eu seja carudo como o Jabor. Pena que eu seja uma colcha de retalhos que não chega a um terço de nenhum deles.
Mas eu não queria falar disso. Foi só desabafo.
O que eu quero dizer, é que ninguém deveria fazer promessas que não são capazes de cumprir. E eu espero não ter feito uma assim para minha vó.
A senhora tem que me ver, do jeito que a senhora sempre sonhou, pois eu sou aquele que vai dar este orgulho para a senhora.
Por isso, por favor, não se vá...