segunda-feira, outubro 30, 2006

O médico e o monstro.

O médico e o monstro.
Dr. Jekill and Mr. Hyde.
As duas faces da mesma moeda. As duas faces do mesmo homem. (clichê proposital)
Lula e Alckmin.
Quem é o médico? O Lula, é claro.
Mas não aqueles médicos fodões que ficam de plantão no Albert Einstein. Não aqueles médicos com pós-doutorado nas costas que pesquisam curas para doenças que eu nem ao menos sei que existem... Não. Ele é um daqueles médicos fuleiros e carniceiros que ficam em qualquer hospital do SUS. Um médico bem burro e ignorante, que manda você ir se benzer "pra tirar o ronco do peito do bebê." Talvez ele seja um psicopata que não terminou nem mesmo o ensino fundamental, mas que decorou o jargão técnico da área e não saiba nem pra que serve o buscopan.
Um médico igual aquele que olhou para o meu tio com câncer no estômago, e mandou ele ir pra casa morrer. Afinal de contas um leito de hospital custa dinheiro. Dinheiro público que como todos sabemos está em falta. O valerioduto precisa de fluxo. O mensalão não pode atrasar seu ordenado. Os sanguessugas precisam ter o que sugar. Nenhum dossiê sai de graça.
Um médico como aquele que olhou para a mãe de meu amigo-irmão e se recusou a atendê-la. Hoje ela mora junto com meu tio. Eu espero.
E o Geraldo é o monstro, afinal ele não tem CRM para exercer a profissão de médico. (Isso é boato, mas eu acredito. Acredito em tudo de ruim que falarem a respeito dele.)
O monstro que por doze anos ficou afirmando a tese de que a segurança do Estado estava muito bem obrigado. Até o PCC mostrar a antítese.
Pessoas morreram, qual a novidade?
Pessoas sofreram, qual a novidade?
Todo mundo se fodeu, qual a novidade?
Nenhuma, é óbvio! É que eu estou emputecido com o fato de que um desses dois desgraçados foi obrigado a vencer a eleição para governar esta merda de país onde eu infelizmente moro pelo simples fato que eu não tenho condições financeiras para ir embora. (Sem aquela velha piada de que os incomodados que se retirem então, por favor).
Se bem que o fato de eu estar emputecido também não é novidade.
Para terminar um diálogo!

Joãozinho: "Professora, onde fica o cú do mundo?" - Joãozinho gargalha insanamente com seus amigos.
Professora: "Fica três dedos atrás da casa do caralho." - Professora sorri malignamente.
Joãozinho: "..." - Joãozinho confuso.

Moral da história: Eu queria ter estudado com uma professora assim. Ei, espera aí! EU sou professor...

quarta-feira, outubro 18, 2006

Declinio moral

(Esse é para o Gabriel, que pediu um café amargo e sem adoçante).
Todos somos iguais.
Perante a lei, somos todos iguais, sem excessão de ninguém. Temos os mesmo direitos e os mesmo deveres. Acho que os direitos humanos falam isso também.
Isso quer dizer que eu e você somos exatamente iguais, com as mesmas capacidades e potencialidades.
E se eu me dou bem na vida é mérito de quem se eu sou igual a você? Do Estado dirão os não capitalistas. Isso significa que eu tive mais oportunidades do que você, claro.
Em tese então, eu sou igual a você, você é igual ao seu vizinho, o seu vizinho igual ao Jim Morrisson, o Jim Morrison igual ao Lula e o Lula igual a mim.
Esse é um discurso típico dos USPianos que eu conheço. (USPianos: alunos que defendem a USP até sobre a água). Eles adoram citar Marx. O fazem até trocando receita de bolo.
Marx o caralho!
Todos os pretensos intelecutais que eu conheci, pregam algo mais ou menos parecido. Afinal soa bem não discriminar ninguém. É um discurso bonito.
Eu quero que se foda. O café aqui é amargo.
A MAD uma vez lançou uma sessão que dizia o seguinte: "Você é um gênio se cria uma diretriz que afirma que todos os homens são iguais, mas é um idiota se realmente acredita nisso."
Vamos lá, intelectuais da USP, ou cretinos da MAD? Como eu sou um cretino, fico com a MAD. (Observação precoce, eu passei em direito na USP e não fiz minha matrícula. Sábia decisão. Prefiro ser um cretino).
Eu não sou igual ao Lula. Ele é burro, ignorante, fez o milagre de perder um dedo no torno mecânico, fala mal, é estúpido, idiota, e não sabe ser um líder. Sem contar que é um corrputo, safado, ladrão, assassino, chefe de quadrilha.
Eu, no campo intelectual, sou superior a ele, se você assumir qualquer referencial (E aqui está a falha de todo esse argumento). Não tenho dúvidas. Já no campo moral, é necessário um pouco mais de análise...
Mas enfim...
Eu sou eu, na medida em que sou, e serei isto até conforme o decreto do tempo. E não é discurso de adolescente querendo se firmar não. Passei da idade faz tempo.
É só o fato que me recuso a ser igual ao Lula, ao Geraldo, ao Mercadante, ao Serra, a Angela, ao Fernando Henrique...
E mesmo que tudo se pareça, ainda terá o fato que minha mãe não é puta...